Desde maio, Teerão cometeu uma série de violações do acordo internacional assinado em 2015, para garantir a natureza pacífica do seu programa nuclear.
A França ameaçou esta quarta-feira acionar um mecanismo incluído no acordo nuclear com o Irão em 2015, que pode levar a que as sanções das Nações Unidas sejam repostas após uma série de violações por parte de Teerão.
"Dada a sucessão de ações efetuadas pelas autoridades iranianas, que estão gradualmente a romper com o conteúdo do acordo, esta é uma questão que se coloca", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, perante uma comissão da Assembleia Nacional francesa.
Desde maio, Teerão cometeu uma série de violações do acordo internacional assinado em 2015, para garantir a natureza pacífica do seu programa nuclear, em resposta à retirada dos Estados Unidos do convénio em 2018 e à reposição das sanções norte-americanas que estão a afetar a economia iraniana.
O acordo nuclear inclui um mecanismo de resolução de litígios com muitas etapas. Após um procedimento que pode durar vários meses, este pode conduzir a uma votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas para decidir se o Irão ainda pode beneficiar do alívio das sanções decidido no acordo.
Jean-Yves Le Drian mostrou-se pessimista sobre o resultado dos esforços da França para tentar salvar o acordo. "Os esforços que temos tentado, que o Presidente da República tem tentado em várias ocasiões, não têm sido bem-sucedidos", lamentou, lembrando os franceses detidos no Irão e vários ataques que têm ocorrido.
Paris tem pedido a libertação de dois investigadores franceses, o antropólogo Fariba Adelkhah e o seu colega Roland Marchal, especialista em África, que se encontram detidos no Irão desde junho.
França pondera acionar mecanismo para repor sanções contra o Irão
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