NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Autoridades malianas detiveram um francês em Bamako. Como consequência, França suspendeu a cooperação anti-terrorista com o Mali e expulsou dois diplomatas, que foram declarados 'persona non grata'.
França suspendeu a sua cooperação anti-terrorista com o Mali e expulsou dois diplomatas malianos, em resposta à detenção de um diplomata francês em Bamako. Segundo informou uma fonte diplomática francesa à agência de notícias France-Presse (AFP), os dois membros da embaixada e do consulado de Mali em Paris foram "declarados persona non grata e têm até sábado para abandonar o país".
Presidente do Mali, Assimi GoïtaKen Ishii/Pool Photo via AP
A 15 de agosto, a junta militar, que governa o Mali, anunciou a detenção de um francês, suspeito de trabalhar para o "serviço de inteligência francês". Na altura, as autoridades do presidente Assimi Goïta acusaram os "estados estrangeiros" de estarem por detrás de uma tentativa de destabilização das instituições lideradas por "um pequeno grupo de elementos marginais das forças de segurança armadas do Mali". O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês condenou, no entanto, esta afirmação: disse tratarem-se de "acusações sem fundamento" e exigiu a libertação imediata do detido".
"Mali violou deliberadamente uma das regras mais fundamentais do direito internacional, tratando-se de um diplomata devidamente credenciado pelas autoridades do Mali. Face a um ato de tal gravidade e de tal hostilidade, França decidiu suspender a cooperação com o Mali no âmbito da luta contra o terrorismo nesse país, para a qual contribuía até à detenção do [diplomata] que foi arbitrariamente detido", anunciou a mesma fonte diplomática à AFP.
As autoridades de Bamako entretanto já responderam, na quarta-feira, a esta decisão por parte do governo francês e declararam também "cinco funcionários" da embaixada francesa, que já haviam abandonado o Mali no domingo, como persona non grata.
Desde 2012 que o Mali enfrenta uma profunda crise de segurança no país, alimentada pela violência de grupos filiados do Al-Qaida e do Estado Islâmico, bem como de grupos criminosos comunitários.
Presidente do Mali, Assimi Goïta, com o homólogo russo, Vladimir Putin.AP Photo/Pavel Bednyakov, Pool
O país é governado por uma junta militar, que chegou ao poder após dois golpes de Estado, em 2020 e 2021. Desde então, que as autoridades de Bamako se afastaram dos parceiros ocidentais, nomeadamente de França, para se virarem política e militarmente para a Rússia.
França expulsa dois diplomatas da embaixada do Mali após francês ser detido em Bamako
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.