Sábado – Pense por si

Fortes nevões provocam o cancelamento de mais de 100 voos no Japão

Os nevões fortes, incomuns em Tóquio e nas áreas vizinhas, tendem a afetar substancialmente o transporte na região da capital japonesa, que movimenta cerca de 35 milhões de pessoas.

Os fortesnevõesque atingiram Tóquio e as regiões vizinhas provocaram o cancelamento de mais de 100 voos domésticos nos dois aeroportos que servem a capital japonesa.

Até às 12h00 (hora local, 03h00 em Lisboa), as duas principais companhias aéreas japonesas, Japan Airlines e All Nippon Airways (ANA), cancelaram mais de 100 voos que chegavam ou partiam hoje dos aeroportos de Narita e Haneda.

As duas principais companhias de baixo custo do país, Jetstar e Vanilla, suspenderam quase 40 serviços com origem ou destino em Narita ou em aeroportos regionais como Chubu (centro do país) e Shin Chitose em Hokkaido (norte).

A Agência Meteorológica doJapão(JMA) previu que as precipitações gerarão em Tóquio e arredores cerca de cinco centímetros de neve até a primeira hora de domingo.

No aeroporto de Narita, o operador aéreo foi forçado a fechar e reabrir as pistas repetidamente devido à acumulação de neve que, na localidade de Chiba (leste de Tóquio), onde o aeródromo está localizado, ultrapassa os dois centímetros, de acordo com a agência de notícias Kyodo.

A JMA pediu cautela aos motoristas, embora até ao momento nenhum problema tenha sido relatado em estradas ou ferrovias, de acordo com a emissora pública NHK.

A tempestade responde a uma frente fria que atualmente atinge o leste e norte do país, com especial força na ilha setentrional de Hokkaido, onde as temperaturas em alguns pontos ultrapassaram hoje 30 graus abaixo de zero.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.