Segundo o departamento de sismologia filipino, com sede em Manila, foram registadas 130 réplicas em Surigao
Milhares de habitantes da cidade de Surigao, no sul das Filipinas, permaneciam nas ruas devido às réplicas do forte sismo da noite de sexta-feira que fez pelo menos seis mortes e mais de 200 feridos. O terramoto de magnitude 6,5 na escala de Richter que sacudiu na noite de sexta-feira a cidade de Surigao e áreas próximas na ilha de Mindanao, localizada a mais de 700 quilómetros a sudeste da capital filipina, Manila, fez seis mortos e mais de 200 feridos e destruiu ou danificou mais de mil habitações.
No sábado, pela segunda noite consecutiva, moradores da zona, embrulhados em cobertores, deixaram as suas casas danificadas e foram para a rua, dormindo no pavimento, constatou um fotógrafo da agência AFP no local, devido às réplicas do forte sismo.
Segundo o departamento de sismologia filipino, com sede em Manila, foram registadas 130 réplicas em Surigao, cidade com uma população estimada em 152 mil habitantes, e na região predominantemente agrícola nas imediações desde o terramoto de sexta-feira. As réplicas não causaram mais vítimas ou danos, de acordo com as autoridades.
Hoje de manhã, inúmeras pessoas, carregando baldes e jarras, faziam fila para o abastecimento de água fornecido por camiões de bombeiros, depois de o terramoto ter cortado o fornecimento de água da torneira.
O sismo também levou a cortes no fornecimento de energia eléctrica, o qual foi reposto, quase na totalidade, em Surigao, no sábado.
O Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, deve visitar a cidade hoje para inspeccionar os danos e liderar os esforços de salvamento, segundo as autoridades.
As Filipinas assentam sobre o chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, uma zona com elevada actividade sísmica e vulcânica que é sacudida anualmente por cerca de 7.000 terramotos por ano, a maioria moderados.
Filipinas: Milhares nas ruas devido a réplicas do sismo
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