Sábado – Pense por si

Facebook suspende respostas automáticas da página de Netanyahu por "discurso de ódio"

12 de setembro de 2019 às 17:56
As mais lidas

Primeiro-ministro de Israel fez uma publicação na rede social que alegava que árabes queriam destruir "mulheres, crianças e homens" em plena campanha eleitoral.

A função de respostas automáticas da página na rede social Facebook do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, foi suspensa esta quinta-feira pela empresa por violar a sua política relativa ao discurso de ódio.

Os media israelitas indicaram que a página oficial de Netanyahu no Facebook divulgou uma mensagem contra os árabes, que foi depois apagada.

Tratava-se de um apelo aos eleitores para evitarem a formação de um governo integrando árabes, alegando: "querem destruir-nos a todos – mulheres, crianças e homens".

Os israelitas têm eleições legislativas na terça-feira, cujo resultado determinará a formação do governo.

"Constatámos uma violação da nossa política relativa ao discurso de ódio", indicou o Facebook num comunicado, precisando que a função de respostas automáticas seria desativada "durante 24 horas".

Um porta-voz do partido de Netanyahu, o Likud (direita), disse à agência France Presse que a medida entrou em vigor hoje de manhã e que não afetará a campanha eleitoral ‘online’.

Netanyahu, numa batalha pela reeleição num escrutínio que as sondagens preveem muito disputado, declarou que a mensagem nada tem a ver com ele. "(…) foi um dos funcionários da sede de campanha", disse à rádio pública, adiantando: "o erro foi rapidamente reparado".

A mensagem foi muito criticada pela oposição israelita.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.