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Facebook admite vulnerabilidade dos dados de 2,2 milhões de utilizadores

É a primeira confirmação oficial da rede social sobre o escândalo do desvio de dados.

O fundador do Facebook Mark Zuckerberg admitiu que os dados de 2,2 milhões de utilizadores "podem ter sido acedidos indevidamente", numa conferência por telefone, na quarta-feira, com vários órgãos da imprensa internacional.

Facebook telemóvel
Facebook telemóvel

É a primeira confirmação oficial do Facebook sobre o escândalo do desvio de dados, depois da empresa de pesquisa Cambridge Analytica ter revelado, em Março passado, que teve acesso a dados compilados pela empresa.

Na quarta-feira, a rede social admitiu que a consultora Cambridge utilizou dados de 87 milhões de utilizadores da rede social para influenciar campanhas políticas em todo o mundo.

De acordo com uma fonte oficial da rede social norte-americana, a consultora pode ter acedido a dados de cerca de 63.080 utilizadores do Facebook em Portugal.

O Facebook vai desactivar a ferramenta que permite aos utilizadores encontrar pessoas através de números de telefone ou endereços de correio electrónico. Um recurso que permitia a "tipos sem escrúpulos" aceder a informações de perfis públicos, explicou Zuckerberg.

"Dada a escala e a sofisticação da actividade que vimos, acreditamos que a maioria dos utilizadores pode ter tido o perfil público 'remexido' dessa maneira", disse.

Mark Zuckerberg garantiu que vai permanecer no comando da empresa e que "na vida é preciso aprender com os erros e descobrir o que se deve fazer para seguir em frente".

"Estamos a trabalhar no sentido de ampliar a nossa visão de nossa responsabilidade", concluiu.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.