Tsai Ing-wen considerou que "uma vitória ucraniana servirá como o impedimento mais eficaz para futuras agressões".
A ex-presidente taiwanesa Tsai Ing-wen pediu aos Estados Unidos que priorizem a ajuda à Ucrânia neste momento e não a Taiwan uma vez que considera que Kiev precisa de armas com mais urgência do que Taipé.
Tsai Ing-wen marcou presença no Fórum de Segurança Internacional de Halifax, na Nova Escócia, Canadá, onde afirmou: "Devem fazer tudo o que puderem para ajudar os ucranianos, nós ainda temos tempo".
A ex-presidente, que deixou o cargo em janeiro, considerou que "uma vitória ucraniana servirá como o impedimento mais eficaz para futuras agressões", ou seja, a taiwanesa acredita que o apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia, que pode ficar em risco quando Donald Trump, presidente eleito, chegar à Casa Branca, é uma forma de impedir que a China se sinta confiante para um ataque a Taiwan.
Os Estados Unidos são o principal e mais importante patrocinador internacional de Taiwan e o principal fornecedor de armas, apesar de ainda não dar o reconhecimento diplomático formal ao território.
Nos últimos meses a China tem aumentado os exercícios militares em torno da ilha, no que parecem ser simulações de um ataque em grande escala.
As autoridades taiwanesas referem quianda que o seu governo aumentou os gastos com a Defesa em 80% nos últimos oito anos, ainda assim Donald Trump sugeriu que os gastos da defesa devessem chegar aos 10% do PIB. Tsai Ing-wen não respondeu diretamente se concorda que a despesa deve atingir esse valor mas defende: "Teríamos alguma dificuldade em aceitar um número arbitrário".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.