O economista de 59 anos venceu por larga margem as eleições para a liderança do Partido Liberal e deverá assumir o cargo de primeiro-ministro nos próximos dias.
Mark Carney, antigo presidente do Banco do Canadá, de 2008 a 2013, e do Banco de Inglaterra (BoE), de 2013 a 2020, venceu este domingo a eleição para liderar o Partido Liberal do Canadá e vai assumir o cargo de primeiro-ministro brevemente, sucedendo a Justin Trudeau.
Carney, economista de 59 anos, venceu as eleições do partido com 85,9% dos votos, batendo por larga margem a antiga ministra das Finanças, Chrystia Freeland, a antiga lider do Governo na Câmara dos Comuns do Canadá, Karina Gould, e o empresário Frank Baylis.
Os canadianos serão chamados às urnas este ano, estando provisoriamente as eleições previstas para outubro. No entanto, uma vez que o Partido Liberal não conta com uma maioria no Parlamento, o ato eleitoral poderá ocorrer mais cedo.
Carney, que deverá substituir Trudeau nos próximos dias, chega ao poder numa altura turbulenta, marcada pela guerra comercial entre Otava e Washington.
"Fizemos deste o melhor país do mundo e agora os nossos vizinhos querem anexar-nos. Nunca", disse Carney num curto discurso ainda antes do anúncio dos resultados. O economista referia-se a várias menções do Presidente dos EUA, Donald Trump, ao Canadá como o 51.º estado dos Estados Unidos.
Durante a campanha, Carney apresentou-se como tendo experiência na gestão de crises em particular na liderança de bancos centrais em alturas complexas: no Canadá durante a crise financeira global e no Reino Unido durante a saída da União Europeia.
Carney prometeu encontrar novos mercados para as exportações canadianas e reduzir as barreiras comerciais internas, tendo ainda indicado que iria abandonar os planos do Partido Liberal para aumentar impostos sobre mais-valias e prometeu eliminar a taxa de carbono sobre os consumidores.
Ao assumir a liderança do Governo canadiano, Carney terá de decidir se avança para eleições na Primavera, o que o deixaria à frente de um governo de gestão durante várias semanas numa altura em que a guerra comercial com os EUA prossegue, ou convencer pelo menos um partido da oposição a apoiá-lo até as eleições no outono.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Montenegro e Rangel ignoram, de forma conveniente, que o dever primordial de qualquer Estado democrático é proteger a vida e a integridade física dos seus cidadãos
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres