Investigação relacionada com a operação Lava Jato deu origem a acusações a Geraldo Alckmin de corrupção, branqueamento de capitais e uso de dinheiro não declarado em campanhas eleitorais.
O ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, que deixou o cargo para disputar as eleições presidenciais em 2018, foi acusado hoje de corrupção, branqueamento de capitais e uso de dinheiro não declarado em campanhas eleitorais.
As acusações foram feitas pela Polícia Federal brasileira numa investigação relacionada com a operação Lava Jato, que acontece na Justiça Eleitoral.
Agora caberá ao Ministério Público de São Paulo decidir se dá andamento à denúncia e pede que a investigação se aprofunde ou se solicitará o arquivamento do caso.
Alckmin é investigado pela Lava Jato desde 2017.
Além do ex-governador Marcos Monteiro, que foi tesoureiro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), também foi denunciado pelos agentes da polícia.
Para formular as acusações, os investigadores informaram que se basearam em delações premiadas [acordo judicial em que um acusado confessa crimes em troca da redução da sua pena] de executivos da construtora brasileira Odebrecht.
Os polícias também recolheram provas em sistemas informáticos, na análise de extratos e conversas telefónicas.
Lançada em 2014, a operação Lava Jato trouxe a público um gigantesco esquema de corrupção de empresas públicas, implicando dezenas de altos responsáveis políticos e económicos, e levando à prisão de muitos deles, como o antigo Presidente brasileiro Lula da Silva, entretanto libertado no ano passado.
Ex-governador de São Paulo acusado de corrupção pela polícia brasileira
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