Sábado – Pense por si

EUA vão deportar ex-governador mexicano para cumprir pena de 22 anos de prisão

Mario Villanueva tinha sido acusado de facilitar, durante o seu mandato, o tráfico de cocaína para o país vizinho

A Procuradoria do México confirmou que os Estados Unidos vão repatriar, na próxima, quarta-feira o antigo governador Mario Villanueva para que cumpra a condenação a uma pena de 22 anos de prisão no seu país.

O ex-governador de Quintana Roo, que deixou a prisão nos Estados Unidos no final do ano passado, tinha sido acusado de facilitar, durante o seu mandato, o tráfico de cocaína para o país vizinho, através de Cancun, para o cartel de Juárez que foi encabeçado por Amado Carrillo, "o senhor dos céus", até à sua morte em 1997.

Villanueva, que actualmente tem 68 anos, foi detido em 2001, passou seis anos na cadeia e após a sua libertação em 2007 foi novamente preso devido a um pedido de extradição dos Estados Unidos.

As autoridades mexicanas entregaram-no às norte-americanas a 08 de maio de 2010 e, após ter-se declarado culpado pelo crime de lavagem de dinheiro, um tribunal federal condenou-o a 131 meses de prisão, mas foi-lhe descontado o tempo que esteve detido no México antes de ser enviado para os Estados Unidos.

Depois de libertado, Villanueva foi entregue às autoridades de migração norte-americanas com vista à sua deportação, a qual far-se-á efectiva na próxima quarta-feira.

O ex-governador do estado mexicano de Quintana Roo tem pendente uma condenação a 22 anos de prisão no México.

A família do antigo governador indicou que vai pedir às autoridades que lhe permitam cumprir a pena de privação de liberdade em casa, ou seja, ficar em prisão domiciliária, devido ao seu frágil estado de saúde.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.