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Suspensas buscas do voo MH370 desaparecido há quase três anos

17 de janeiro de 2017 às 08:15
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Até ao momento, foram recuperadas peças da aeronave em praias da Ilha de Reunião, Moçambique, Maurícias e África do Sul, lugares que correspondem ao padrão de correntes do oceano Índico e do local onde decorriam as buscas coordenadas pela Austrália

As operações de busca no sul do oceano Índico para encontrar o avião da Malaysia Airlines, com o código de voo MH370, desaparecido há quase três anos, foram suspensas, anunciaram hoje os governos australiano, malaio e chinês.

O Boeing 777 desapareceu a 8 de Março de 2014 com 239 pessoas a bordo, 40 minutos depois de descolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim. O aparelho "não foi localizado" depois de todo o perímetro de 120 mil quilómetros quadrados definido ter sido mapeado, pelo que "as buscas submarinas do MH370 foram suspensas". "Apesar de todos os esforços, do recurso à melhor ciência disponível, tecnologia de ponta e da assessoria de [pessoal] altamente qualificado e dos melhores profissionais do mundo, infelizmente não conseguimos localizar o aparelho", refere o comunicado conjunto.

"Aproveitamos esta oportunidade para, mais uma vez, homenagear a memória dos que perderam as suas vidas. Reconhecemos a enorme perda sentida pelos seus entes queridos. Mantemos a esperança de que haja nova informação no futuro e de que o avião será localizado", indica a mesma nota firmada pelos ministros dos Transportes da Malásia, Austrália e China, Liow Tiong Lai, Hon Darren Chester e Li Xiaopen, respectivamente.

Até ao momento, foram recuperadas peças da aeronave em praias da Ilha de Reunião, Moçambique, Maurícias e África do Sul, lugares que correspondem ao padrão de correntes do oceano Índico e do local onde decorriam as buscas coordenadas pela Austrália.

O desaparecimento do avião da Malaysia Airlines é um dos maiores mistérios da história da aviação civil.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.