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Estudo revela que os americanos são mais propensos a acreditar em desinformação russa

A pesquisa, realizada com uma amostra de 1.000 americanos, apresentou aos entrevistados 10 alegações falsas que circulam nos media russos, concluindo que "os americanos acreditam na desinformação do Kremlin a um ritmo alarmante".

Um terço dos americanos acredita em pelo menos uma alegação falsa difundida pelos meios de comunicação russos, sendo incapazes de identificar consistentemente as alegações falsas e enganadoras, conclui um estudo da NewsGuard. 

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A pesquisa, realizada com uma amostra de 1.000 americanos, apresentou aos entrevistados 10 alegações falsas que circulam nos media russos, concluindo que "os americanos acreditam na desinformação do Kremlin a um ritmo alarmante e são incapazes de identificar consistentemente as alegações de desinformação russas como falsas".

Os resultados mostram que os entrevistados são vulneráveis a acreditar em falsidades espalhadas 'online' devido a uma variedade de fatores como saúde e medicina, eleições e conflitos internacionais.

Das narrativas apresentadas, 78% dos entrevistados acreditaram em pelo menos uma alegação, menos de 1% identificaram corretamente todas as 10 alegações como falsas e um terço (33,9%) acreditava que pelo menos uma das alegações era verdadeira.

O estudo refere que "os esforços de desinformação russos direcionados aos americanos continuaram a acelerar" e tornaram-se cada vez mais sofisticados nos últimos anos, acrescentando que recentemente a organização desmascarou uma rede de 'sites' operada pela Rússia que comprometia as repostas de ferramentas de inteligência artificial (IA) com alegações de propaganda russa. 

Além da desinformação russa, a pesquisa questionou também os participantes sobre outros temas, como a Covid-19 ou as eleições americanas de 2024.

No primeiro caso menos de metade dos entrevistados identificou corretamente como falsa a alegação de que as vacinas de covid-19 mataram entre 7,3 e 15 milhões de pessoas em todo o mundo, enquanto um em cada cinco entrevistados acreditava que a afirmação era verdadeira.

Já no segundo caso, tanto os entrevistados democratas (82%) como os republicanos (81%) são igualmente propensos a acreditar em pelo menos uma das 10 alegações falsas.

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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.