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Especial EUA: A "firewall" negra de Hillary

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 28 de outubro de 2016 às 07:51

Desde 1980 que o Mississípi vota nos candidatos republicanos à Presidência dos EUA. Mas no Sul do Estado, onde a maioria da população é afro-americana, o apoio aos democratas é esmagador

James Stewart tem duas certezas sobre as eleições de 8 de Novembro. A primeira é que vai votar. "O meu pai disse-me uma vez que nunca seria um cidadão pleno se não me registasse nem votasse. Nunca me esqueci disso. Há muita gente que não se preocupa, mas se não votarem, não têm voz." Jimmy, como os amigos o tratam, sabe do que fala. Ainda se recorda do tempo em que, por ser negro, votar era difícil. Uma época em que os estados - sobretudo os do Sul - exigiam testes de literacia ou provas de carácter para permitir que um afro-americano exercesse o seu direito de voto.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.