A ecologista liberal Zuzana obteve 58,35% dos votos, de acordo com os resultados apurados em 64% das assembleias de voto. Caputova - crítica acesa do Governo e estreante na política - é uma advogada de 45 anos que tem vindo a bater-se pelas causas ambientais, anticorrupção e legislação pelo aborto.
A ecologista liberal Zuzana Caputova vai tornar-se a primeira mulher Chefe de Estado da Eslováquia, de acordo com os resultados parciais da segunda volta das eleições divulgados sábado pelas autoridades.
A militante anticorrupção obteve 58,35% dos votos, de acordo com os resultados apurados em 64% das assembleias de voto, enquanto o seu rival, Maros Sefcovic, conseguiu 41,64% dos votos, segundo o gabinete de estatísticas da Eslováquia.
Caputova - crítica acesa do Governo e estreante na política - é uma advogada de 45 anos que tem vindo a bater-se pelas causas ambientais, anticorrupção e legislação pelo aborto.
Maros Sefcovic é comissário europeu da Energia, diplomata de carreira, de 52 anos, e apoiado pelo partido no poder, Smer-SD.
Na primeira volta do escrutínio, a 16 de março, Sefcovic obteve apenas 19% dos votos, ao passo que Caputova conquistou 40%.
A vencedora nas eleições deste sábado vai tornar-se o quinto presidente da Eslováquia - com 5,4 milhões de habitantes, membro da zona euro e da NATO - desde que o país ganhou independência, em 1993, depois da Checoslováquia se ter dividido em duas.
A Eslováquia realiza eleições um ano após a crise desencadeada pelo assassínio de um jornalista de investigação, e de vastas manifestações antigovernamentais.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
O caso Spinumviva morreu. A Spinumviva ela própria continua viva e de saúde.
