John Cantlie, refém há mais de três anos, diz que o vídeo foi gravado em Mossul. Na mensagem, critica os ataques da Coligação Internacional liderada pelos EUA contra posições do Estado Islâmico no Iraque
O grupo jihadista Estado Islâmico divulgou, este sábado, um novo vídeo mostrando o jornalista britânico John Cantlie, refém há mais de três anos do movimento.
Neste vídeo de propaganda divulgado em páginas jihadistas na Internet, John Cantlie surge nas imagens como se fosse um jornalista de televisão e afirma estar em Mossul, bastião do grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque. Desconhece-se a data exacta da gravação.
O refém critica os ataques aéreos lançados pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra posições do EI no Iraque e considera-os "um fracasso". "Se a América quer debilitar e destruir o Estado Islâmico ainda tem muito caminho a percorrer", refere, depois de mostrar o que disse ser um quiosque de informação do grupo destruído num ataque aéreo.
A video appears online apparently showing British photojournalist John Cantlie, who was taken hostage by so-called… https://t.co/hj1A4a7h4o
A video appears online apparently showing British photojournalist John Cantlie, who was taken hostage by so-called… https://t.co/hj1A4a7h4o
O grupo radical já tinha divulgado outros vídeos com o fotojornalista, como "documentários" destinados a mostrar a vida nas regiões que controla. O último vídeo datava do início de 2015.
John Cantlie foi capturado na Síria em Novembro de 2012, quando fazia a cobertura do conflito com o norte-americano James Foley, primeiro refém executado pelos jihadistas.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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