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Jeff Bezos, proprietário do jornal, anunciou que quem escrever nas colunas de opinião terá de apoiar as "liberdades pessoais e o mercado livre". Decisão levou ao afastamento de David Shipley.
O proprietário do jornal norte-americano Washington Post, Jeff Bezos, anunciou esta quarta-feira, através de uma nota partilhada nas redes sociais, que o editor de opinião do jornal "decidiu afastar-se". Em causa, está a decisão de Bezos de as opiniões do jornal passarem a ser "todos os dias de apoio e em defesa de dois pilares: as liberdades pessoais e o mercado livre". Tal decisão acaba por reduzir a abrangência de tópicos e pontos de vista deste espaço de opinião.
REUTERS/Bonnie Cash
"Ofereci a David Shipley, a quem admiro muito, a oportunidade de liderar este novo capítulo. Sugeri-lhe que se a resposta não fosse 'claro que sim', então teria que ser 'não'. Após uma cuidadosa consideração, David decidiu afastar-se", escreveu Jeff Bezos no X, ao acrescentar que respeita a sua decisão.
"Esta é uma mudança significativa que não será fácil e exigirá 100% de compromisso. Respeito a sua decisão. Estaremos à procura de um novo editor de opinião para assumir esta nova direção", lê-se.
I shared this note with the Washington Post team this morning:
I’m writing to let you know about a change coming to our opinion pages.
We are going to be writing every day in support and defense of two pillars: personal liberties and free markets. We’ll cover other topics too…
Jeff Bezos, que fundou a Amazon, informou esta quarta-feira que iria haver mudanças nas colunas de opinião do jornal norte-americano e que a partir de agora, quem escrever nestas colunas, terá de apoiar as "liberdades pessoais e o mercado livre". Esta decisão terá sido o que levou ao afastamento do editor de opinião David Shipley.
"Iremos cobrir outros tópicos, obviamente, mas pontos de vista opostos a estes pilares serão deixados para serem publicados por outros", acrescenta o proprietário do Washington Post.
Jeff Bezos considerou que esta "mudança não será fácil", mas frisa que se a América chegou onde chegou não é por ser "típica", mas por ter "liberdade económica".
"Eu sou da América e pela América e estou orgulhoso por o ser. O nosso país não chegou aqui por ser típico. E grande parte do sucesso da América tem sido a liberdade no reino económico. A liberdade impulsiona a criatividade, a invenção e a prosperidade", lê-se.
Esta não é a primeira vez que ocorrem mudanças no Washington Post devido a mudanças polémicas. Em janeiro, a cartoonista Ann Telnaes demitiu-se por o jornal não ter publicado um cartoon crítico de Jeff Bezos.
"Já tive feedback editorial e conversas produtivas - e algumas diferenças - sobre cartoons que submeti para publicação, mas em todo este tempo nunca tive um cartoon recusado por causa de quem ou do que escolhi retratar com a minha caneta. Até agora", começou por explicar a própria, vencedora de um prémio Pulitzer, o mais grandioso do jornalismo norte-americano, num post no Substack.
Uma outra polémica eclodiu durante a campanha eleitoral dos EUA, quando o Washington Postterminou a tradição de apoiar um candidato à presidência. Jeff Bezos marcou presença na tomada de posse de Donald Trump, que ocorreu a 20 de janeiro.
À decisão de não apoiar um candidato presidencial, seguiu-se a perda de mais de 200 mil subscritores digitais, e a demissão de três membros do conselho editorial do jornal.
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