Juiz justificou a sentença com o regresso do republicano à Casa Branca, ainda assim, este será o primeiro presidente dos EUA condenado por um crime.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi esta sexta-feira (10) sentenciado, mas foi-lhe decretada liberdade incondicional. Isto significa que o republicano não irá enfrentar nenhuma pena de prisão, multa ou liberdade condicional, no caso do suborno à antiga atriz pornográfica, Stormy Daniels.
O juiz justificou a sentença com o retorno do republicano à Casa Branca. "Desejo-lhe boa sorte ao assumir o seu segundo mandato", disse o juiz Merchan ao determinar que a liberdade incondicional é "a única sentença legal" que não interfere "com o mais alto cargo do país".
Já Donald Trump chamou esta sentença de "farsa desprezível" e, na sua rede social Thruth Social, disse que a liberdade incondicional é uma prova de que "não há caso". "Os democratas radicais perderam outra caça às bruxas patética e antiamericana", escreveu numa publicação.
A sentença foi conhecida 10 dias antes da tomada de posse enquanto presidente dos EUA.
Em maio, Trump foi condenado em 34 acusações. O juiz responsabilizou-o de falsificação de documentos, para ocultar um pagamento de 130 mil dólares (126 mil euros) a Stormy Daniels, para que esta não falasse de uma relação extraconjugal entre os dois, que teve lugar em 2006 e que o republicano nega ter existido. Em causa esteve o uso de dinheiro da campanha eleitoral para fins que não estão previstos na lei, já que o pagamento foi feito pelo seu advogado pessoal e registado como serviços legais.
A sentença esteva inicialmente prevista para 11 de julho, mas a pedido dos advogados de Trump foi adiada duas vezes, sendo que o último adiamento colocava a data no final de novembro, já depois da eleição presidencial que o republicano venceu. Perante esse resultado, o juiz colocou o processo em espera para ponderar o que fazer.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
