Dezenas de pessoas ficaram feridas, entre elas estão quatro bombeiros.
As dezenas de incêndios florestais que estão a afetar Espanha já provocaram pelo menos dois mortos, queimaram milhares de hectares e obrigaram mais de 5 mil pessoas a abandonar as suas casas durante a noite de terça-feira, indica a imprensa espanhola. Só na cidade de León, foram retiradas 5.500 pessoas, refere o jornal El Mundo.
Foi também nesta localidade que uma pessoa morreu, na noite de terça-feira, ao tentar apagar o fogo que já chega a Zamora, segundo fontes do governo citadas pelo El País. O mesmo cenário ocorreu em Madrid, onde uma pessoa morreu após ter sofrido queimaduras em 98% do corpo.
"Lamento profundamente a morte de um voluntário enquanto realizava trabalhos de combate aos incêndios em León. Todo o meu amor e as mais profundas condolências à sua família, amigos e colegas", lamentou o presidente do governo, Pedro Sánchez, através da rede social X.
Além dos mortos, também pelo menos quatro bombeiros ficaram feridos no incêndio de Ourense - onde já arderam mais de 3.500 hectares desde sexta-feira passada. No total, dezenas de pessoas ficaram feridas, aponta o El Mundo.
Existem pelo menos seis cidades espanholas onde, na terça-feira, os incêndios estavam fora de controlo, de acordo com o El País. São elas: Galiza, Castela e Leão, Castela-Mancha, Estremadura, Andaluzia e Madrid.
Apesar de os fogos em Tres Cantos (Madrid), Tarifa (Cádis) e Navalmoralejo (Toledo) serem os que carecem de maior preocupação, as autoridades estão também focadas nos incêndios de Castela e Leão - onde o fogo já causou estragos no espaço natural de Las Médulas, classificada Património Mundial da Unesco.
No combate às chamas, o vento tem sido o pior inimigo. "A noite será complicada em muitas zonas de Espanha", alertou na noite de terça-feira Pedro Sánchez, através da sua rede social X.
O cenário já levou o Ministério do Interior a decretar a fase de pré-emergência. Além dos bombeiros, mais de 5 mil polícias e guardas civis estão a participar no combate às chamas, a ajudar no realojamento da população e na investigaçaõ da causa dos incêndios, avança o El País.
"Sempre que se trabalha os ombros eles roubam força aos braços, às costas, a tudo à volra", disse ele.
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