Grupo de cerca de 60 estudantes cortou o tráfego da Gran Via durante mais de seis horas, obrigando a polícia a fazer desvios rodoviários para outras ruas.
Dezenas de estudantes acamparam esta quarta-feira na praça da Universidade de Barcelona e cortaram o tráfego no centro da cidade, na Gran Via, permanecendo reunidos em assembleia desde o início da tarde para decidir futuras ações de protesto.
Os estudantes montaram várias tendas na praça esta manhã, em frente ao prédio histórico da Universidade de Barcelona, e um grupo de cerca de 60 cortou o tráfego da Gran Via durante mais de seis horas, obrigando a polícia a fazer desvios rodoviários para outras ruas.
Os manifestantes dividiram-se em comissões "para fazer durar o máximo possível" o protesto e começaram a organizar concertos que serão realizados esta noite, conforme relatado pela organização, que se autodenomina "geração 14-O".
Os estudantes difundiram um manifesto em que anunciam que o acampamento decorre por tempo indefinido até que os cinco pontos que reivindicam sejam cumpridos.
Entre as reivindicações está o fim da "repressão contra uma geração que tomou as ruas em defesa dos seus direitos e liberdades" e que se apurem as responsabilidades das polícias, tanto da Polícia Nacional como dos ‘Mosso d'Esquadra’ (Polícia da Catalunha).
Os estudantes exigem ainda que o presidente do governo interino, Pedro Sánchez, aceite negociar "um referendo de autodeterminação que dê voz à cidadania" e a garantia de "amnistia total para todos os presos políticos" .
No manifesto pedem ainda a recuperação dos "direitos civis e políticos violados e colocados em causa pelo Supremo" e exigem que "um futuro decente seja garantido" para a sua geração.
Dezenas de estudantes acampam em protesto na Universidade de Barcelona
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.