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Foram detidos quatro alegados membros de uma célula com ligações ao Daesh. Foram também apreendidas "literatura e gravações de vídeo de natureza extremista"
Quatro alegados membros de uma célula com ligações ao grupo extremista Estado Islâmico foram detidos esta quinta-feira em Moscovo pelos serviços secretos russos, que informaram que os suspeitos estariam a preparar um atentado nos transportes públicos da capital russa.
Detidos durante uma operação do Serviço Federal de Segurança, a agência de serviços secretos russa conhecida pelas iniciais FSB e que sucedeu ao KGB, estes "quatro membros do grupo terrorista, incluindo russos e cidadãos oriundos da Ásia Central, preparavam um ataque com explosivos artesanais nos transportes públicos", referiu a organização, num comunicado.
"Durante uma busca aos domicílios dos detidos, as forças policiais descobriram uma oficina para o fabrico de explosivos, explosivos artesanais prontos para uso e os respectivos componentes, bem como armas automáticas, munições, granadas", acrescentou a mesma nota informativa.
Também foram apreendidos pelas forças policiais "literatura e gravações de vídeo de natureza extremista e terrorista", segundo a FSB.
"O grupo terrorista (...) era dirigido a partir da Síria", afirmou a agência de serviços secretos russa, acrescentando que os suspeitos detidos planeavam fugir para o território sírio após a realização do ataque.
A Rússia reforçou as medidas de segurança após um atentado no metro da cidade de São Petersburgo que fez 15 mortos no passado dia 3 de Abril.
Os alegados organizadores desse atentado, os irmãos Abror e Akram Azimov, oriundos do Quirguistão, foram acusados hoje dos crimes de "terrorismo" e de "tráfico ilegal de armas", segundo o seu advogado, citado por agências noticiosas russas.
O atentado foi reivindicado em finais de Abril por um grupo pouco conhecido, denominado "Batalhão do imã Chamil", com ligações à Al-Qaida, segundo o SITE, um centro norte-americano que vigia as actividades dossites de natureza extremista na Internet.
Desde o início da sua intervenção militar na Síria, a 30 de Setembro de 2015, a Rússia, uma aliada tradicional do regime de Damasco, foi ameaçada de represálias por parte do Estado Islâmico (EI) e pelo ex-núcleo sírio da Al-Qaida, Jabhat Fateh al-Sham (anteriormente designada como Frente Al-Nosra).
Perto de 7.000 cidadãos de países que pertenciam à antiga União Soviética juntaram-se a grupos 'jihadistas' na Síria e no Iraque, de acordo com os serviços de segurança russos.
Desmantelada célula suspeita de preparar atentado na Rússia
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