O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados anunciou hoje que cerca de 80.000 migrantes chegaram ao continente europeu desde o início do ano através do Mediterrâneo e 400 morreram na travessia
Cerca de 80.000 migrantes chegaram à Europa desde o início do ano através do Mediterrâneo e 400 morreram na travessia, informou hoje a ONU.
"Apesar do mar revolto, do inverno rigoroso e dos sofrimentos que enfrentam ao chegar, cerca de 2.000 pessoas por dia continuam a arriscar as suas vidas e a dos seus filhos para tentarem chegar à Europa", segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Em seis semanas registaram-se mais chegadas que nos primeiros quatro meses de 2015 e 58% dos que chegaram este ano são mulheres e crianças. Um de cada três migrantes chegados em 2016 à Grécia foram crianças, quando em Setembro de 2015 eram uma em cada dez pessoas.
Numa conferência de imprensa, Vicent Cochetel, do ACNUR, lamentou que o programa de repartição de refugiados entre os países da União Europeia não esteja a funcionar.
"O plano é relocalizar 160.000 refugiados no prazo de dois anos e neste momento não está a funcionar, mas não é por isto que devemos acabar com ele. Não temos um plano B", explicou.
Cochetel considerou que a questão é que o problema recai sobre uns quantos países aos quais os migrantes se dirigem, enquanto o resto do espaço comunitário praticamente não é afectado e não se sente suficientemente envolvido.
A Alemanha e a Suécia são os dois principais receptores de migrantes e a Itália, mas sobretudo a Grécia, são os locais de desembarque.
O responsável do ACNUR instou a que sejam oferecidas aos refugiados vias legais para chegarem à Europa, para que não continuem a colocar as vidas nas mãos de traficantes.
Desde Janeiro já chegaram à Europa 80.000 refugiados via Mediterrâneo
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