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Deputados da Guiné Equatorial proibidos de viajar sem permissão do vice-PR

Em Junho, uma decisão semelhante foi aplicada aos funcionários públicos do país.

Os deputados e senadores da Guiné Equatorial estão proibidos, desde o final de Julho, de viajar para o estrangeiro sem a permissão do vice-Presidente da República, Teodorin Nguema Obiang, anunciou esta quinta-feira em nota, a Presidência.

"Pelo interesse nacional", os deputados da Guiné Equatorial devem apresentar o seu pedido de viagem ao estrangeiro ao Presidente da Assembleia Nacional ou ao Senado, "com o acordo do vice-Presidente da República", explica o comunicado, datado de 27 de Julho, obtido hoje pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A informação foi confirmada à AFP pelos deputados em Malabo, capital da Guiné Equatorial.

Em Junho, uma decisão semelhante foi aplicada aos funcionários públicos do país.

Estas medidas surgem após a alegada tentativa de golpe de Estado, em Janeiro, que Malabo afirmou ter frustrado.

Alguns patrocinadores acusados pelo poder desta tentativa foram funcionários que viajaram para a Europa no final de 2017.

O antigo embaixador da Guiné Equatorial no Chade, Enrique Nsue Anguesomo, e outros funcionários foram presos no início de 2018, e desde então detidos, sem julgamento.

Teodorin Nguema Obiang, filho do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, é vice-presidente da Guiné Equatorial.

Teodorin Nguema Obiang é apontado como sucessor do seu pai, no poder desde 1979, e foi condenado em 2017 pela justiça francesa a três anos de prisão com pena suspensa e a uma multa de 30 milhões de euros por lavagem de dinheiro, desvio de dinheiros públicos, abuso de confiança e corrupção.

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