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Cruzeiro com 1.200 pessoas parado na Noruega aguarda resultado de testes ao Covid-19

Dois passageiros foram testados em terra e os resultados deverão ser conhecidos ao final do dia.

Um cruzeiro alemão com 1.200 passageiros está atracado no sul da Noruega, a aguardar os resultados de testes feitos a dois passageiros devido ao surto de Covid-19, avançaram hoje as autoridades locais.

A cidade de Haugesund, a 110 quilómetros a sul de Bergen, a segunda maior cidade da Noruega, foi alertada na segunda-feira pela empresa do navio de que dois passageiros do ‘Aida Aura’ tinham entrado em contacto, fora do barco, com uma terceira pessoa cujos testes mostraram estar infetada com o coronavírus.

O ‘Aida Aura’, com 202 metros de comprimento e 28 metros de largura, é operado pela empresa de cruzeiros alemã Aida Cruises.

Depois de visitar o navio, um médico do município de Haugesund disse que nenhum dos passageiros apresentava sintomas de ter a doença Covid-19.

"Os convidados [passageiros] foram contactados pelas autoridades de saúde da Alemanha como parte de uma investigação de rotina sobre a situação médica. Todos os convidados a bordo foram informados e permanecem a bordo, sem visitas à cidade", explicou a empresa em comunicado.

Os dois passageiros em causa foram testados em terra e os resultados deverão ser conhecidos hoje, ao final do dia.

A costa da Noruega é um destino popular dos navios de cruzeiro por causa de paisagens e fiordes.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, já provocou mais de 3.100 mortos e infetou mais de 90.300 pessoas em cerca de 70 países e territórios, incluindo duas em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.

Além de 2.943 mortos na China, onde o surto foi detetado em dezembro, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, San Marino, Filipinas, entre outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco "muito elevado".

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