Sábado – Pense por si

Covid-19. Reino Unido estuda vacinação de crianças no início do novo ano escolar

Lusa 02 de maio de 2021 às 11:29
As mais lidas

Governo britânico planeia a administração de uma dose da vacina da Pfizer contra o coronavírus a crianças maiores de 12 anos já em setembro, por altura do início do novo ano escolar.

O Governo do Reino Unido está a estudar a administração de uma dose da vacina da Pfizer contra o coronavírus a crianças maiores de 12 anos em setembro, no início do ano escolar, revelou hoje o diário Sunday Times.

Reino Unido vacinação Covid-19
Reino Unido vacinação Covid-19 Reuters

"Precisamos de estar preparados para imunizar as crianças, particularmente os adolescentes, de forma rápida e efetiva se necessário", afirmou ao jornal Adam Finn, membro do Comité Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI, na sigla em inglês).

O pediatra sublinhou ainda ser "extremamente importante que a educação não se interrompa de modo algum no próximo ano académico".

Linda Bauld, professora de saúde publica na Universidade de Edimburgo, constatou que os planos sanitários do Reino Unido "estão a caminhar nessa direção".

"O motivo para vacinar as crianças é realmente melhorar a imunidade de grupo", sublinhou em entrevista à Rádio Times.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Matt Hancok, avançou que o Governo tinha comprado 60 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer para administrar "doses de reforço" no outono.

O executivo contempla a possibilidade de dar uma terceira dose a certos setores da população para reforçar a imunidade alcançada com as primeiras vacinas.

Ainda assim, o executivo estuda que essa terceira dose seja uma vacina elaborada por uma farmacêutica distinta das duas primeiras se os ensaios sugerirem que essa estratégia possa aumentar a proteção.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?