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Covid-19: Novo recorde diário no Brasil com 407 mortos e 3.735 novos casos

Novo ministro da Saúde, Nelson Teich, disse ainda não saber se estes valores são resultado de "um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento".

O Brasil registou, esta quinta-feira, um novo recorde diário, com 407 mortos e 3.735 infetados de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 3.313 óbitos e 49.492 casos de infeção, anunciou o executivo.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, o aumento no número de mortes foi de 14%, passando de 2.906 mortes na quarta-feira, para 3.313 hoje. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 8,2%, de 45.757 para 49.492 casos confirmados.

De acordo com a tutela, a taxa de letalidade da covid-19 subiu hoje para 6,7%.

Questionado acerca do número recorde atingido hoje pelo país sul-americano, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou, em conferência de imprensa, ainda não saber se é resultado de "um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento".

São Paulo continua a liderar a lista dos estados brasileiros com o maior número de casos, concentrando 1.345 mortos e 16.740 casos de infeção, seguindo-se o Rio de Janeiro, com 530 vítimas mortais e 6.172 casos confirmados da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 186 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.