"Aprender a viver com o vírus é o desafio dos próximos meses", adiantou o ministro da Saúde francês.
O Governo francês decidiu hoje prolongar por dois meses, até 24 de julho, o estado de emergência sanitária em vigor para combater a epidemia de covid-19, anunciou o ministro da Saúde, Olivier Véran.
Em vigor desde 24 de março, o estado de emergência sanitária é prolongado pois o seu levantamento em 23 de maio "seria prematuro", dado que "os riscos de recuperação epidémica" estão "comprovados em caso de interrupção súbita das medidas em curso", indica o projeto de lei analisado hoje em Conselho de Ministros e que deve ser apresentado a partir de segunda-feira no parlamento.
O texto precisa nomeadamente as condições de quarentena para as pessoas que chegam a França e para os infetados.
Também refere a criação de um "sistema de informação" relativo aos doentes e aos que lhe estão próximos com uma duração máxima de um ano.
O objetivo é "consolidar o quadro jurídico" e "ampliá-lo" para "integrar os desafios do desconfinamento", que deve começar em 11 de maio, indicou Olivier Véran no final do Conselho de Ministros.
"Aprender a viver com o vírus é o desafio dos próximos meses", adiantou o ministro.
A França é o quinto país mais afetado pela pandemia, contando com 24.594 mortos entre 167.346 casos da covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência France Presse, a pandemia de covid-19 já provocou quase 239.000 mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covid-19: França prolonga estado de emergência sanitária até 24 de julho
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.