NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O primeiro-ministro espanhol lamentou o caso de corrupção que envolveu um dos seus homens de confiança, mas diz que não vai convocar eleições antecipadas.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, reconheceu haver haver "indícios muito graves" de corrupção que envolvem a terceira figura do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), mas rejeitou a possibilidade de antecipar eleições e que exista uma crise no Govenro. Em causa está o relatório da investigação policial segundo o qual o secretário de Organização do partido, Santos Cerdán, negociou comissões de pelo menos 520 mil euros, pagas por empresas de construção, na adjudicação de obras públicas.
pedro sánchezDiego Radamés, Europa Press via AP
Pedro Sánchez pediu "desculpa e perdão" a todos os espanhóis e, especialmente, aos militantes e simpatizantes do PSOE e anunciou uma "auditoria externa" às contas do partido, apesar dos "relatórios positivos" do Tribunal de Contas sobre a organização e informou ainda que o partido vai fazer uma reestruturação interna da sua direção.
"Até hoje de manhã estava convencido da integridade de Santos Cerdán", disse o líder do PSOE, que reconheceu ter trabalhado de forma muito próxima com o secretário de Organização do partido (a terceira figura interna dos socialistas). Cerdán afirmou estar inocente, mas já se demitiu da direção do partido, bem como o seu lugar de deputado.
Sánchez disse que este caso afeta a direção do PSOE, mas não o Governo espanhol e garantiu que não há uma "crise no governo", "em absoluto". O primeiro-ministro rejeitou, como já fez no final da semana passada, antecipar eleições e voltou a dizer que a legislatura chegará ao final, até 2027.
Sánchez disse ainda que pretende voltar a ser candidato a primeiro-ministro quando houver eleições legislativas em Espanha.
Pedro Sánchez, primeiro-ministro desde 2018, voltou a ser eleito para o cargo pelo parlamento espanhol em novembro de 2023, por uma geringonça de oito partidos.
Desde que foi reinvestido no cargo, pessoas próximas do primeiro-ministro, como a mulher ou o irmão, e antigos membros do Governo e da direção PSOE, foram envolvidos em processos judiciais por suspeitas de corrupção.
O líder do PSOE disse que com "respostas contundentes", como esta, faz a diferenciação entre "supostos casos e outros" que têm "efetivamente indícios que os corroboram".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.