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Coronavírus: Greta Thunberg apela para uma greve climática digital na sexta-feira

11 de março de 2020 às 18:03
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Para a greve climática de sexta-feira a ativista sueca sugere que cada um publique fotos suas online com os seus cartazes, sugerindo ainda algumas hashtags que podem usar.

A ativista suecaGreta Thunberglançou hoje um apelo para que a próxima greve climática mundial, agendada para sexta-feira, seja uma greve digital, face aos receios relativos ao surto deCovid-19e às recomendações para evitar multidões.

A jovem sueca usou as redes sociais Twitter e Instagram para fazer o apelo para uma greve digital, a dias da próxima greve climática global estudantil "Fridays for Future".

Face aos riscos associados ao novo coronavírus e às recomendações das autoridades para que sejam evitadas multidões e eventos com grande número de pessoas, a adolescente sueca pediu aos seus seguidores nas redes sociais para manterem "os números em baixo e o espírito em alta".

Greta Thunberg disse que o desafio é encontrar novas formas de criar atenção pública em defesa de mudanças que não envolvam potenciar a formação de grandes aglomerados de pessoas.

Para a greve climática de sexta-feira a ativista sueca sugere que cada um publique fotos suas online com os seus cartazes, sugerindo ainda algumas palavras-chave (hashtags) que podem usar, como #DigitalStrike (#GreveDigital, em português) ou #ClimateStrikeOnline (#GreveClimáticaOnline).

Os jovens ativistas portugueses anunciaram no início de fevereiro a sua adesão à greve climática estudantil global.

Lisboa, Porto, Aveiro, Penafiel e Pico são localidades com manifestações confirmadas em dia de greve às aulas.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.