Ainda assim Trump lidera em quatro dos sete Estados considerados decisivos.
As eleições norte-americanas estão cada vez mais próximas e os momentos-chave da corrida à casa Branca vão espoletando mais interesse junto dos eleitores. Depois das primárias, no início do ano, seguiu-se a convenção republicana e a abrupta desistência de Joe Biden à recandidatura. Esta semana terminaram as formalidades da campanha com a convenção democrata, onde Kamala Harris aceitou a nomeação para ser a candidata presidencial.
As sondagens mais recentes dão a Kamala Harris uma pequena vantagem sobre Donald Trump mas ainda nada está decidido. Segundo o inquérito do ActiVote, feito entre os dias 1 e 21 de agosto, Harris tem 58% dos votos enquanto Trump tem 42%.
A sondagem da YouGov para o The Economist, feita entre os dias 17 e 20 de agosto, dá uma vantagem menos expressiva à democrata, com uma vitória com 46% dos votos contra 43%. Já as sondagens do 270toWin, atualizadas pela última vez no dia 21 de agosto dão a vitória a Kamala Harris, mas apenas por dois pontos percentuais. Neste dia, a nível nacional, 47% dos americanos pretendiam votar nos democratas e 45% nos republicanos.
A realidade é que, tal como em outras eleições, existem alguns estados que podem ditar a vitória de qualquer um dos candidatos. Segundo o USNews e o Washington Examiner serão o Wisconsin, Michigan, Geórgia, Arizona, Nevada, Carolina do Norte e Pensilvânia, uma vez que são estados que tendem a oscilar entre os dois partidos. Em causa estão 93 lugares no Colégio Eleitoral.
Segundo as sondagens do 270toWin atualmente Kamala Harris apenas vence em três destes estados e apenas num deles, Wisconsin, parece estar mais solidificada esta vitória, são quatro os pontos percentuais que a afastam de Donald Trump. O Partido Democrata vence ainda no Arizona, com mais 1,4%, no Michigan, por 1,8%, e na Pensilvânia por 1,3%.
Assim sendo Donald Trump encontra-se à frente nos restantes quatro estados decisivos, mas as margens de vitória mantêm-se muito pequenas. É na Carolina do Norte que os republicanos conseguem a vitória mais expressiva, mas neste caso é apenas por 1,4%, nos restantes (Geórgia, Carolina do Norte e Nevada) a vantagem não ultrapassa um ponto percentual (0,8%, 1% e 0,4%, respetivamente).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.