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Detenção está relacionada com comentários feitos por Sami Hamdi sobre o Médio Oriente.
O comentador político britânico Sami Hamdi foi preso hoje pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), depois de ter sido detido no Aeroporto Internacional de São Francisco, segundo as autoridades federais.
Sami Hamdi, comentador político, foi detido pelas autoridades federais dos EUA no aeroporto da CalifórniaAnthony Vazquez/Chicago Sun-Times via AP
Um alto responsável dos EUA afirmou que a detenção está relacionada com comentários feitos por Sami Hamdi sobre o Médio Oriente.
Hamdi, que é muçulmano, estava numa tournée de palestras nos EUA e no sábado tinha participado na gala anual da secção de Sacramento, Califórnia, do Conselho de Relações Americanas-Islâmicas, ou o CAIR.
"Hoje de manhã, agentes do ICE detiveram o jornalista e comentador político britânico muçulmano Sami Hamdi no Aeroporto de São Francisco, aparentemente em resposta à sua crítica vocal ao governo israelita durante a sua tournée de palestras em curso", disse o grupo CAIR numa publicação nas redes sociais.
A detenção surge num contexto mais recente de esforço da administração Trump para identificar e potencialmente expulsar milhares de estrangeiros dos Estados Unidos que, alegadamente fomentaram ou participaram em agitação ou apoiou público a protestos contra as operações militares de Israel na Faixa de Gaza.
A administração norte-americana também negou vistos a requerentes, cujos históricos nas redes sociais foram críticos em relação às suas políticas.
Essas ações têm sido criticadas por grupos de direitos civis que consideram tratar-se de violações das proteções constitucionais à liberdade de expressão, que se aplicam a qualquer pessoa nos Estados Unidos e não apenas aos cidadãos americanos.
Não está até agora clarificado quais os comentários específicos de Hamdi que desencadearam a detenção, escreve a agência de notícias Assoiated Press.
O CAIR, a maior organização de defesa dos muçulmanos do país, pediu a libertação imediata de Hamdi. O grupo afirmou que Hamdi, de 35 anos, não foi deportado e permanece sob custódia nos EUA, após ter sido alertado sobre os seus comentários passados e atuais relacionados com o Médio Oriente, foi tomada na sexta-feira a decisão de rejeitar o visto de Hamdi, de acordo com um responsável dos EUA.
O responsável também disse que Hamdi estava a viajar nos Estados Unidos com um visto de visitante e não ao abrigo do Programa de Isenção de Vistos, para o qual poderia ter sido elegível como cidadão britânico.
O responsável norte-americano, que falou sob condição de anonimato para discutir deliberações internas, não pôde explicar porque tinham demorado vários dias a localizar e a deter Hamdi.
O comentador político, que frequentemente se posiciona contra Israel e a guerra na Faixa de Gaza, é descrito no seu perfil do LinkedIn como diretor-geral da The International Interest, um grupo de consultoria em risco e inteligência.
A empresa também não respondeu até agora a um pedido de comentário.
A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, indicou no domingo nas redes sociais que o "visto de Hamdi foi rejeitado e ele está sob custódia do ICE à espera de expulsão."
O ICE afirmou num comunicado que Hamdi entrou nos EUA a 19 de outubro com um visto de visitante. "O Departamento de Estado, através do Gabinete de Assuntos Consulares, revogou o visto de Hamdi a 24 de outubro de 2025, com efeito imediato".
Assim, o ICE deteve Hamdi por ele estar ilegalmente no país."E ele será colocado em processos de imigração", acrescentou o ICE.
Estava previsto que Hamdi iria falar num outro evento antes de ser detido.
Em resposta a perguntas hoje sobre o seu caso, o Departamento de Segurança Interna enviou um link para uma publicação do Departamento de Estado na rede social X no domingo, agradecendo ao Departamento de Segurança Interna pelos seus esforços para remover Hamdi.
A declaração do Departamento de Estado não dizia especificamente o que Hamdi tinha dito ou feito, que levou à sua rejeição, mas afirmava: "Os Estados Unidos não têm a obrigação de acolher estrangeiros" que a administração considera "apoiarem o terrorismo e minar ativamente a segurança dos americanos. Continuamos a revogar os vistos de pessoas envolvidas em tais atividades."
O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico afirmou estar "em contacto com a família do britânico detido nos EUA e em contacto com as autoridades locais."
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