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Primeira-ministra japonesa propõe Trump para Nobel da Paz 2026

Lusa 28 de outubro de 2025 às 07:19
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Trump expressou várias vezes o desejo de vencer este prémio em 2025, que acabou por ser atribuído à líder da oposição venezuelana María Corina Machado.

A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou esta terça-feira, durante um encontro com o Presidente norte-americano, a intenção de nomear Donald Trump para Prémio Nobel da Paz de 2026, anunciou a Casa Branca.

Trump indicado para Nobel da Paz pela primeira-ministra japonesa
Trump indicado para Nobel da Paz pela primeira-ministra japonesa EPA/JAPAN POOL / JIJI PRESS EDITORIAL USE ONLY/JAPAN OUT

Takaichi junta-se à lista de líderes estrangeiros aliados do Presidente dos Estados Unidos, que solicitaram o prémio para Donald Trump, em reconhecimento da mediação de diversos conflitos internacionais, incluindo o recente acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Trump expressou várias vezes o desejo de vencer este prémio em 2025, que acabou por ser atribuído à líder da oposição venezuelana María Corina Machado.

"A primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, anunciou a nomeação do Presidente para o Prémio Nobel da Paz", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a repórteres, no final do encontro privado entre Trump e Takaichi em Tóquio.

Antes, durante o discurso de abertura do encontro - parte que esteve aberta à imprensa - a primeira-ministra conservadora elogiou o trabalho de Trump na mediação do cessar-fogo entre Tailândia e Camboja, bem como o "feito histórico sem precedentes" no Médio Oriente.

"O primeiro-ministro [Shinzo] Abe falou-me muitas vezes da sua diplomacia dinâmica", disse Takaichi, evocando a boa amizade que Trump e o governante japonês, assassinado em 2022, mantiveram durante o primeiro mandato do republicano.

Trump esteve no domingo na Malásia, onde assistiu à assinatura de um "acordo histórico" entre a Tailândia e o Camboja - que têm um conflito fronteiriço -, durante uma cerimónia com os líderes dos dois países, por ocasião da cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

Greve geral ou prova de vida sindical?

Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.