A decisão de Pequim é a mais recente manifestação da deterioração das relações entre os dois países.
A China voltou a suspender a renovação das credenciais de alguns jornalistas de órgãos de comunicação norte-americanos, numa retaliação após Washington ter aumentado o escrutínio sobre repórteres chineses a trabalhar nos Estados Unidos.
A decisão de Pequim é a mais recente manifestação da deterioração das relações entre os dois países.
A cadeia televisiva CNN confirmou que o correspondente na China David Culver está entre os jornalistas a quem foi rejeitada a renovação da credencial emitida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
O jornalista foi informado de que a decisão não está relacionada com as suas reportagens, mas que se tratou de uma medida em resposta às ações do governo de Donald Trump em relação à imprensa chinesa.
A CNN e o jornal New York Times avançaram que outros órgãos foram alvo de medidas semelhantes.
Os EUA limitaram o número de cidadãos chineses que podem trabalhar nas delegações de alguns meios de comunicação social chineses no seu território e reduziram os vistos de trabalho dos jornalistas chineses para um período de 90 dias.
A China retaliou pela primeira vez em março, ao expulsar jornalistas do New York Times, Wall Street Journal e Washington Post.
Washington justificou a sua decisão com queixas de que os jornalistas chineses que trabalhavam para a imprensa oficial agiam mais como propagandistas e agentes do Partido Comunista Chinês do que como repórteres.
Os EUA já tinham exigido que essas agências se registassem como missões estrangeiras nos EUA, como está previsto para os consulados e embaixadas.
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