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China chama militares para limparem as ruas de Hong Kong

16 de novembro de 2019 às 15:26
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Militares chineses foram destacados este sábado em Hong Kong para ajudar a limpar as ruas das barricadas e destroços deixados pelos manifestantes pró-democracia.

Militares chineses foram destacados este sábado em Hong Kong para ajudar a limpar as ruas das barricadas e destroços deixados pelos manifestantes pró-democracia, confirmou o exército após a operação ter sido divulgada pela imprensa.

"Soldados do Exército de Libertação Popular (ELP) ajudaram os habitantes a limpar as ruas e foram aplaudidos pelos moradores", indicaram os militares na rede social Weibo.

Numa rara saída da sua caserna em Hong Kong, os soldados chineses participaram na limpeza das ruas após uma semana de caos no território. A operação durou menos de uma hora e os militares regressaram depois às suas instalações.

Hong Kong é uma ex-colónia britânica entregue à China em 1997. Nesta data, o ELP estabeleceu uma guarnição no território autónomo, mas os militares permanecem discretos e raramente são vistos nas ruas.

Hong Kong vive desde junho a sua pior crise política desde 1997. Os manifestantes exigem nomeadamente o sufrágio universal para a eleição do chefe do executivo local.

A mobilização deu nova volta esta semana com o lançamento de uma operação de bloqueamento dos transportes e de vandalismo, embora hoje a tensão tenha baixado.

O governo central em Pequim e o Ministério da Defesa chinesa lembraram diversas vezes que o ELP tem o direito de intervir em Hong Kong para restabelecer a ordem.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.