Sábado – Pense por si

Cemitério de Espanha tem ossadas de mais de 1.400 vítimas da ditadura franquista

Huelva foi a província espanhola que sofreu mais com a repressão na Guerra Civil, uma vez que tem mais de 120 valas e 8 mil vítimas identificadas, um número que pode ser bem maior.

Um relatório revela que o cemitério de La Soledad de Huelva, em Espanha, tem ossadas de pelo menos 1.437 vítimas dofranquismoenterradas em valas comuns.

O trabalho, promovido pela Associação de Memória Histórica da Província de Huelva, foi realizado pelo historiador espanhol José María García Márquez, que se tem debruçado sobre a justiça militar em Sevilha e Huelva durante a Guerra Civil de Espanha (1936-1939) e o pós-guerra.

Huelva foi a província espanhola que sofreu mais com a repressão na Guerra Civil, uma vez que tem mais de 120 valas e 8 mil vítimas identificadas, um número que pode ser bem maior, segundo historiadores e outros especialistas.

A repressão militar exercida em Huelva durante a guerra, que opôs nacionalistas e republicanos, foi maioritariamente contra os civis com ideais de esquerda.

Os nacionalistas ganharam a guerra, em 1939, e governaram a Espanha até à morte do seu líder, Francisco Franco, em novembro de 1975.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.