Dois deputados do PDeCAT já anunciaram que vão abandonar o parlamento catalão, em protesto contra a eventual decisão de marcar eleições antecipadas.
Primeiro marcou a conferência de imprensa que iria anunciar as eleições antecipadas (para 20 de Dezembro) na Catalunha. Depois, adiou cerca de uma hora. E, finalmente, cancelou a intervenção. Carles Puigdemont deixa dúvidas e Madrid prepara-se para destituir o executivo regional, à luz do artigo 155 da Constituição.
Em protesto contra a eventual decisão de marcar eleições antecipadas, dois deputados do PDeCAT no parlamento catalão anunciaram a saída do partido.
O autarca de La Seu d'Urgell (Lleida), Albert Batalla, afirmou, através da rede Twitter: "Respeito a decisão, mas não a partilho minimamente. Hoje mesmo renuncio ao cargo de deputado e saio do PDeCAT", disse, numa mensagem acompanhada com a fotografia de uma bandeira às riscas e com uma estrela (utilizada pelos independentistas) e com o lema "Visca Catalunya lliure" (Viva a Catalunha livre).
O Partido Democrático Europeu Catalão (PDeCAT), a que pertence o presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, também perdeu o deputado Jordi Cuminal.
Anterior responsável da Convergência Democrática da Catalunha (CDC, antecessora do PDeCAT) e do executivo anterior, liderado por Artur Mas, Cuminal divulgou uma mensagem semelhante: "Não partilho a decisão de ir a eleições. Renuncio ao meu lugar de deputado e saio do PDeCAT".
O autarca de Igualada (Barcelona) e membro da direcção do partido, Marc Castells, também afirmou na mesma rede: "O dever dos dirigentes é saber escutar qual é a vontade das pessoas. A cidadania manifestou-se muito claramente. Não quero eleições!".
Outro deputado, Joan Ramon Casals, autarca de Molins de Rei (Barcelona), também manifestou o seu desagrado perante a possibilidade de convocação de eleições antecipadas: "Não partilho a decisão de convocar eleições e não fazer a declaração de independência. É um erro e manifestei-o onde devia".
O PDeCAT integra, juntamente com a ERC (republicanos de esquerda), e outros partidos, a coligação Junts pel Sí (JxSí), que apoia o governo catalão no parlamento regional.
Antoni Castellà, líder dos Democratas, um partido minoritário dentro desta coligação, também repudiou a eventual decisão: "Decepção. Não era isto".
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