Viktor Orban, que se opõe ao acolhimento de refugiados no seu país, censurou a UE pela "amável ingenuidade da sua política migratória"
O primeiro-ministro búlgaro Boiko Borissov pediu hoje à União Europeia (UE) que conceda "imediatamente" ao seu país uma ajuda financeira de 160 milhões de euros para reforçar a segurança da fronteira com a Turquia, sob pressão migratória.
"Exijo mais que palavras de solidariedade. Na cimeira (europeia informal) de Bratislava [que se inicia na sexta-feira] insistirei para que sejam imediatamente concedidos 160 milhões de euros para a proteção" da fronteira exterior da UE, declarou Borissov no decurso de uma visita à fronteira búlgaro-turca, acompanhado pelo seu homólogo húngaro Viktor Orban.
Uma contribuição europeia parece desde já garantida, após o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ter anunciado na quarta-feira "o envio a partir do mês de Outubro de pelo menos 200 guardas-fronteiras e 50 veículos suplementares para as fronteiras exteriores da Bulgária".
A Bulgária tem-se referido a um aumento do número de requerentes de asilo bloqueados no seu território desde o reforço das condições de passagem na fronteira servo-húngara em Julho. Cerca de 13.000 migrantes foram registados desde o início de 2016 na Bulgária, e o seu número duplicou em Agosto face a Junho e Julho, referem as autoridades ao sublinharem que os campos estão saturados.
Viktor Orban, que se opõe ao acolhimento de refugiados no seu país, censurou a UE pela "amável ingenuidade da sua política migratória". No domingo, tinha rotulado de "niilistas" diversos dirigentes europeus.
À semelhança das medidas aplicadas pela Hungria nas fronteiras com a Sérvia e Croácia, a Bulgária equipou a sua fronteira com a Turquia com uma vedação de arame farpado que deverá em breve abranger a maioria dos 259 quilómetros comuns aos dois países.
Os primeiros-ministros húngaro e búlgaro reúnem-se na sexta-feira em Bratislava com os dirigentes dos restantes Estados-membros da União, já sem a presença do Reino Unido, para discutir no decurso da cimeira o futuro do projecto europeu após o Brexit.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.
