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Brasil pede à Índia envio urgente de dois milhões de doses da vacina

09 de janeiro de 2021 às 08:54
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As autoridades brasileiras confirmaram a importação da Índia da vacina e indicaram que as doses deverão chegar ao país em meados deste mês, desconhecendo-se ainda uma data concreta.

O Presidente do Brasil pediu, na sexta-feira, numa carta enviada ao primeiro-ministro da Índia, a antecipação do envio de dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 da farmacêutica AstraZeneca.

Na carta, Jair Bolsonaro pediu a Narendra Modi para "antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinação, de dois milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Serum da Índia", um dos fabricantes da fórmula desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade britânica de Oxford.

Bolsonaro adiantou que o Governo lançou o programa de vacinação contra a covid-19 no país e que, entre as vacinas escolhidas, estão a produzida pela empresa indiana Bharat Biotceh e a da AstraZeneca e Oxford, cujo uso de emergência foi pedido à agência reguladora brasileira na sexta-feira.

Na terça-feira, as autoridades brasileiras confirmaram a importação da Índia da vacina e indicaram que as doses deverão chegar ao país em meados deste mês, desconhecendo-se ainda uma data concreta.

A Agência de Vigilância Sanitária brasileira (ANVISA, regulador) recebeu já dois pedidos para o uso de emergência de duas vacinas contra o novo coronavírus SARS-CoV-2, a da AstraZeneca e a Coronavac, desenvolvida no Brasil pelo laboratório chinês Sinovac.

O Governo brasileiro tem já um plano de vacinação definido, que poderá começar já em 20 de janeiro.

Com 210 milhões de habitantes, o Brasil é uma das nações mais atingidas no mundo pela pandemia de covid-19, com 201.460 mortos e 8.013.708 casos de covid-19 desde 26 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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