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Boris: "Vamos conseguir o Brexit até 31 de janeiro, sem 'ses' nem 'mas'"

13 de dezembro de 2019 às 08:36
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O primeiro-ministro britânico diz que saída do Reino Unido da União Europeia é agora uma @decisão irrefutável, indiscutível e irresistível do povo britânico", que "põe fim à miserável ameaça de outro referendo".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu hoje que o 'Brexit' vai para a frente a 31 de janeiro, após a vitória esmagadora nas eleições legislativas de quinta-feira.

"Vou pôr fim a este absurdo e vamos consegui-lo até 31 de janeiro", assegurou Johnson aos seus apoiantes, após o Partido Conservador ter garantido a maioria absoluta.

Com 649 dos 650 lugares do parlamento atribuídos, os "Tories" já venceram 364 circunscrições eleitorais quando precisavam apenas de 326 para garantir a maioria dos deputados no Reino Unido.

"É agora uma decisão irrefutável, indiscutível e irresistível do povo britânico", que "põe fim à miserável ameaça de outro referendo", declarou.

Após o anúncio da reeleição, Boris já havia anunciado que o objetivo não era só "fazer o Brexit" mas também "unir o país". "Parece que ao Governo Conservador foi outorgado um novo e poderoso mandato para a fazer o Brexit, e não só fazer o Brexit mas para unir o país, levá-lo para a frente e focar nas prioridades do país", afirmou na circunscrição de Uxbridge and South Ruisli, onde era candidato.

Em relação às últimas eleições, realizadas em 2017, o Partido Conservador conseguiu mais 47 deputados e 1% dos votos, enquanto o líder da oposição, o Partido Trabalhista conseguiu 203 deputados, perdendo 59 deputados e 8% dos votos em relação há dois anos.

O líder, Jeremy Corbyn, admitiu que a derrota é "muito dececionante" e anunciou que pretende renunciar às funções, após conduzir um "processo de reflexão sobre este resultado e sobre as políticas que vai manter no futuro".

A líder dos Liberais Democratas, Jo Swinson, falhou a reeleição como deputada na circunscrição escocesa de Dumbartonshire East por uma margem de 149 votos para Amy Callaghan, do Partido Nacionalista Escocês (SNP).

O SNP já elegeu 48 deputados, mais 15 do que em 2017, enquanto os Liberais Democratas só garantiram oito.

Cerca de 46 milhões de britânicos votaram na quinta-feira nas eleições legislativas antecipadas no Reino Unido, as terceiras em menos de cinco anos, convocadas pelo governo para tentar desbloquear o impasse criado no parlamento pelo processo de saída do país da União Europeia (UE).

A votos estiveram os 650 assentos na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do parlamento britânico, aos quais concorreram 3.322 candidatos.

   
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