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O ex-presidente brasileiro está estável nos cuidados intensivos mas ainda sem previsão de alta. Bolsonaro teve de ser operado ao intestino.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro partilhou um vídeo da sua recuperação após ter sido sujeito a uma cirurgia aos intestinos. Bolsonaro já começou a fisioterapia, apesar de estar internado nos cuidados intensivos.
Jair Bolsonaro/Instagram
Nas redes sociais, Bolsonaro partilhou imagens suas a caminhar pelos corredores do Hospital DF Star, em Brasília. "Sem desistir! Vamos adiante, Brasil!", escreveu o líder de direita que se preparava para um périplo pelo norte do Brasil antes de ser internado.
O médico cardiologista Leandro Echenique classificou, em conferência de imprensa, a operação como uma "das mais complexas". O chefe da equipa cirúrgica, Cláudio Birolini, relatou aos jornalistas que o intestino do ex-presidente brasileiro estava "bastante danificado" e os médicos tiveram que analisar o órgão centímetro a centímetro e acrescentou que vai demorar a retomar a alimentação oral.
Nessa mesma comunicação o médico explicou que agora nos cuidados pós-operatórios "o organismo do paciente acaba tendo uma resposta inflamatória muito importante, fica muito inflamado", portanto, "todas as medidas preventivas serão tomadas". O início da fisioterapia parece indicar que a evolução está a ser positiva.
O antigo presidente, de 70 anos, teve de ser operado a uma obstrução parcial do intestino, associada às sequelas de um ataque à faca que sofreu em 2018, e está internado desde sexta-feira, depois de ter sentido fortes dores abdominais durante uma digressão política. Durante a sua presidência (entre 2019 e 2022) Bolsonaro teve de ser sujeito a várias cirurgias.
Ainda não há previsão de alta, revela um comunicado emitido esta terça-feira pelo hospital. Bolsonaro revelou ainda que só pode ter contacto com a família e com a equipa médica para evitar complicações.
Bolsonaro tinha viajado para o Rio Grande do Norte numa programação para reforçar a sua imagem e a do seu Partido Liberal (PL), visando as eleições presidenciais de 2026. Mesmo tendo sido declarado inelegível em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e constituído arguido em março por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro está em campanha, acreditando que até ao próximo ano conseguirá fazer ser aprovada uma amnistia política no Congresso que lhe permita disputar a presidência novamente.
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