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O ex-cardeal foi excomungado pelo papa Francisco no ano passado, depois de conhecido o depoimento de um antigo acólito, em 2017, que acusou McCarrick de abuso sexual na década de 1970.
A assembleia anual de outono dos bispos católicos dos Estados Unidos vai decorrer esta semana virtualmente, por causa da pandemia, e os casos de abusos sexuais do ex-cardeal McCarrick deverá ser um dos temas centrais.
O seminário vai decorrer depois de conhecido o relatório, resultado de uma investigação que decorreu durante dois anos, no qual se conclui que, durante décadas, vários bispos, cardeais e até papas, em particular, João Paulo II, descartaram as acusações e encobriram os crimes de pedofilia e abuso sexual de adultos do antigo cardeal norte-americano Theodore McCarrick.
O ex-cardeal foi excomungado pelo papa Francisco no ano passado, depois de conhecido o depoimento de um antigo acólito, em 2017, que acusou McCarrick de abuso sexual na década de 1970.
Depois de conhecida esta denúncia, o sumo pontífice ordenou uma investigação detalhada que revelasse os crimes cometidos pelo ex-bispo norte-americano.
Em 2018, o antigo embaixador do Vaticano, o arcebispo Carlo Maria Vigano, alegou que mais de duas dúzias de elementos da Igreja Católica estavam a par dos crimes de McCarrick e que os tinham encoberto durante duas décadas.
A investigação do Vaticano sobre os abusos sexuais do ex-cardeal norte-americano Theodore McCarrick aponta o antigo papa João Paulo II como principal culpado do encobrimento dos crimes, mas a Santa Sé nega ter ignorado quaisquer denúncias.
Esta conclusão está incluída no relatório de 450 páginas e 'aponta o dedo' ao antigo sumo pontífice, que nomeou McCarrick como o arcebispo de Washington, em 2000, apesar de ter ordenado a realização de um inquérito que concluiu que o clérigo dormia habitualmente com seminaristas.
A investigação também explicita que João Paulo II acreditou na missiva enviada pelo ex-cardeal e na qual este negou todas as acusações: "Cometi erros e, às vezes, faltou-me prudência, mas, nos 70 anos da minha vida, nunca tive relações sexuais com qualquer pessoa, homem ou mulher, jovem ou velho, clérigo ou leigo".
Este relatório, citado pelas agências de notícias Associated Press (AP) e France-Presse (AFP), exigiu dois anos de trabalho e a Santa Sé considerou, em particular, que vários bispos norte-americanos forneciam há muito informações "inexatas e incompletas" sobre a "má conduta" sexual de McCarrick.
Bispos dos EUA reunidos em assembleia com abusos sexuais de McCarrick na agenda
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