A justiça do país confirmou as penas de morte para um ex-eleito do partido no poder e 14 membros de uma unidade de elite pelo assassínio de rivais políticos
A justiça do Bangladesh confirmou hoje as penas de morte para um ex-eleito do partido no poder e 14 membros de uma unidade de elite pelo assassínio de rivais políticos, a que foram condenados em Janeiro.
Um tribunal de primeira instância condenou em Janeiro à morte por enforcamento 26 homens pelos raptos e assassínios de sete pessoas na cidade de Narayanganj, a sul da capital, Daca, em Abril de 2014.
O julgamento sobre o que foi considerado um ajuste de contas entre quadros locais da Liga Awami, a formação no poder, foi seguido com atenção no Bangladesh.
Num país onde são raras as condenações de membros das forças de segurança, 16 dos suspeitos envolvidos no caso eram membros da unidade de elite Rapid Action Battalion.
Hoje, o Tribunal Superior de Daca manteve a pena de morte para 15 dos acusados e comutou a pena dos restantes para prisão perpétua, disse à agência France Presse o procurador-geral adjunto Jahid Sarwar Kazal.
Os grupos de defesa dos direitos do homem acusam ainda aquela unidade de elite de ser o braço armado de uma campanha de "desaparecimentos" e assassínios visando a oposição ao governo da primeira-ministra xeque Hasina Wajed e de agirem num ambiente de impunidade.
Segundo ONG locais, pelo menos 326 pessoas, muitas das quais apoiantes da oposição, desapareceram desde Janeiro de 2009, data do regresso ao poder de Hasina.
O governo desmente qualquer envolvimento das forças de segurança.
Bangladesh confirma 15 penas de morte por assassínios políticos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato