Sábado – Pense por si

Balanço sobe para 93 mortos no incêndio de Julho na Grécia

Trinta e quatro pessoas ainda estão hospitalizadas, seis das quais em estado crítico.

O balanço de mortos no incêndio de 23 de julho na Grécia passou para 93, após a morte de dois feridos que estavam hospitalizados, duas semanas e meia após o fogo ter atingido a península Ática.

Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia
Mati incêndios Grécia

Uma mulher de 78 anos morreu, segundo anunciou esta quinta-feira a televisão estatal ERT, e um outro homem de 83 anos morreu na quarta-feira.

Trinta e quatro pessoas ainda estão hospitalizadas, seis das quais em estado crítico.

Na manhã de hoje, a Protecção Civil indicou que as vítimas são 45 mulheres, 35 homens, 11 crianças e duas outras pessoas ainda não identificadas.

Quatro altos funcionários do Governo foram demitidos após a tragédia, incluindo o ministro da Protecção do Cidadão, Nikos Toskas, e responsáveis da polícia e bombeiros.

O Governo grego sublinhou que foi difícil organizar uma retirada das pessoas com ventos de cerca de 120 quilómetros por hora naquele dia e também que a polícia não protegeu adequadamente a área porque não foram devidamente alertados pelos bombeiros sobre o tamanho exacto e a localização do incêndio.

Assim, muitos motoristas que tentaram escapar do fogo foram apanhados de surpresa no labirinto de pequenas ruas da principal localidade afectada, Mati, zona balnear que fica a 30 quilómetros de Atenas.

Outros moradores conseguiram chegar à praia e tiveram que esperar horas por ajuda e alguns acabaram por se afogar.

Um inquérito judicial foi aberto e os pais de duas das vítimas mortais também entraram com uma acção contra as autoridades gregas por negligência e por colocarem em risco a vida de outras pessoas.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres