Ativista e política birmanesa de 78 anos estará sem receber qualquer tipo de contacto do exterior.
O filho de Aung San Suu Kyi assegura que a mãe, presa há vários anos no Myanmar, se encontra em risco de vida. A líder política, agora com 78 anos, terá uma doença gengival relacionada com um dente do siso que a impede de comer e tem originado vómitos, tonturas e perda de mobilidade.
REUTERS/Soe Zeya Tun
Kim Aris garante que as autoridades prisionais pediram que a mãe recebesse acompanhamento médico, mas que os militares do país terão recusado. Além disso, as visitas e o contacto telefónico com o exterior também estarão a ser negados.
"Dada a quantidade de pessoas que perdem a vida nas prisões do Myanmar, isto é gravemente preocupante (…) e o facto de não ter tido qualquer contacto com ela nos últimos dois anos e meio tem sido difícil. Sinto-me um pouco impotente", disse Kim Aris em entrevista aoThe Guardian.
Desde 1989 que Aung San Suu Kyi tem passado por longos períodos de restrição de liberdade. Das outras vezes chegou a receber visitas, comunicações telefónicas ou encomendas com produtos básicos. Mas desde o golpe de Estado, em 2021, que "não tem qualquer tipo de direitos", não podendo também contactar o seu advogado.
Por ideologia política e apesar da idade, a presidente deposta, acusada de fraude eleitoral e corrupção, sempre recusou receber qualquer tipo de tratamento especial o que a coloca "num risco ainda maior".
A sentença tem sido amplamente criticada, tanto no país como a nível internacional, por ser baseada em "testemunhos e provas falsas" apenas com o objetivo de reduzir o poder da ativista no Myanmar.
A pena de Aung San Suu Kyi foi reduzida em agosto mas, mesmo assim, enfrenta 27 anos de prisão.
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