Sábado – Pense por si

Ativista dissidente iraniano morto a tiros numa rua de Istambul

25 de novembro de 2019 às 15:47
As mais lidas

Mesut Molavi dirigia um grupo numa aplicação de mensagens criptografadas, que reunia mais de 18 mil membros e documentos secretos que, alegadamente, contêm provas de corrupção e assassínios levados a cabo pelo governo iraniano.

Um ativista iraniano que dirigia uma rede de informações contra o regime deTeerãofoi morto a tiro numa rua deIstambul, divulgaram meios de comunicação social turcos.

Mesut Molavi morreu depois de ter sido atingido por uma dúzia de tiros disparados por um homem de identidade desconhecida, na noite de 14 de novembro, segundo a agência de notícias turcaDHA.

O ativista dirigia um grupo numa aplicação de mensagens criptografadas, na Internet, chamada "Caixa Negra", que conta com mais de 18 mil membros, reunindo documentos secretos que, alegadamente, contêm provas de corrupção e assassínios levados a cabo pelo governo iraniano.

De acordo com fontes citadas pelos meios de comunicação social turcos, Molavi terá tido acesso a esses documentos a partir de contactos dentro daGuarda Revolucionária iraniana.

As mesmas fontes asseguram que estão em curso investigações para esclarecer a morte do ativista iraniano, recordando uma entrada colocada há várias meses por Molavi, na rede social Twitter, em que o ativista revelava temer ser morto antes de poder "erradicar os líderes dessa máfia corrupta", referindo-se aos dirigentes iranianos.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.