Decisão do reino saudita acontece quatro dias depois do ataque ao maior campo petrolífero do país, que atingiu a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia.
A Arábia Saudita vai aliar-se a uma missão de segurança marítima liderada pelos EUA para combater as ameaças à navegação e ao comércio global, quatro dias depois do ataque ao maior campo petrolífero do país.
A decisão do reino saudita foi anunciada antes da chegada a Jeddah do chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.
"A adesão do reino a esta aliança internacional é um apoio aos esforços regionais e internacionais para deter e combater as ameaças à navegação marítima e ao comércio global, a fim de garantir a segurança energética global", de acordo com a agência de notícias saudita, que cita um funcionário que pediu para não ser identificado.
O ataque de sábado ao maior campo petrolífero do mundo, na Arábia Saudita, reivindicado pelos rebeldes Huthis do Iémen, atingiu a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia no país, o equivalente a 5% da produção diária mundial.
Na terça-feira, o ministro da Energia saudita, Abdulaziz bin Salman, garantiu que a produção total de petróleo no país será retomada até ao final de setembro.
Apesar do ataque de sábado ter sido reivindicado pelos rebeldes iemenitas, os Estados Unidos responsabilizaram o Irão, que recusou as acusações, alegando que Washington está "em negação".
"Os Estados Unidos estão em negação caso pensem que as vítimas iemenitas dos piores crimes de guerra durante quatro anos e meio não fariam tudo para ripostar", escreveu Mohammad Javad Zarif, numa alusão às vítimas dos ataques da coligação liderada pela Arábia Saudita e que intervém no Iémen desde 2015.
Arábia Saudita junta-se a missão de segurança marítima dos EUA após ataque
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.