A pena de morte foi aplicada a 185 presos. Até agora, 2015 registava o número mais alto de execuções, com 157 prisioneiros alvo da pena capital.
A Arábia Saudita atingiu em 2019 "um novo recorde" de execuções, tendo aplicado a pena de morte a 185 presos, indicou hoje a Organização Europeia Saudita para os Direitos Humanos (ESOHR na sigla em inglês).
No seu relatório anual sobre a situação no reino, a organização explica que, até agora, 2015 registava o número mais alto de execuções, com 157 prisioneiros alvo da pena capital.
Em 2018 foram executadas 149 pessoas.
A ESOHR alerta, por outro lado, que 47 pessoas podem ser condenadas à morte na Arábia Saudita apesar de não serem alvo de "acusações graves".
Algumas são acusadas de fazerem parte da Irmandade Muçulmana, grupo considerado terrorista, ou de expressarem apoio a manifestações.
A organização precisa que 13 dos 47 acusados eram menores quando foram indiciados formalmente pelas autoridades, lamentando que a Arábia Saudita ainda não tenha "mudado a sua política em relação aos menores" e que um total de 23 tenha sido executado em 2019 ou enfrente essa possibilidade este ano.
O relatório qualifica 2019 como o "pior ano" das últimas décadas pela "falta de influência da sociedade civil" no reino, que registou alguma abertura, mas ainda reprime e persegue os dissidentes.
Nos últimos anos, centenas de pessoas foram condenadas à morte e a penas de prisão na Arábia Saudita por envolvimento em crimes de terrorismo, embora as organizações de direitos humanos denunciem que nem sempre contam com um julgamento justo.
Em abril passado, as autoridades sauditas anunciaram a execução de 37 pessoas por terrorismo, uma das quais foi crucificada, apenas dois dias depois de um ataque frustrado a norte de Riade reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Arábia Saudita atinge "novo recorde" de execuções em 2019
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