Em causa estão documentos confidenciais que o ex-presidente levou para Mar-a-Lago depois de deixar a Casa Branca em 2021. Era ainda acusado de obstrução por impedir o FBI de recuperar os documentos.
A juíza Aileen Cannon, nomeada por Donald Trump, arquivou o processo contra o candidato presidencial no qual este era suspeito de ter guardado documentos classificados no seu resortem Mar-a-Lago de forma ilegal.
REUTERS/Marco Bello
A decisão foi anunciada esta segunda-feira. O processo federal foi apresentado pelo conselheiro especial do Departamento de Justiça Jack Smith, mas a juíza Aileen Cannon considerou que a nomeação de Smith foi ilegal, depois do supremo tribunal de justiça norte-americano ter decretado que o presidente tem imunidade por atos oficiais. "Parece que o crescente conforto do executivo em nomear conselheiros especiais 'reguladores' na era mais recente tem seguido um padrãoad hoccom pouco escrutínio judicial", escreve a magistrada na decisão.
Grande parte dos documentos levados por Trump foi confiscada pelo FBI durante buscas ao resort de Mar-a-Lago, na Flórida, em agosto de 2023. Smith tinha acusado Trump de ter levado documentos confidenciais da Casa Branca e de ter resistido às tentativas do governo para os recuperar, instaurando um processo contra o ex-presidente. Mais recentemente, o juiz do Supremo Tribunal, Clarence Thomas, acrescentou numa nota de rodapé na decisão daquele tribunal sobre a imunidade presidencial que existem "sérias questões sobre se o procurador-geral violou essa estrutura ao criar um gabinete do Conselheiro Especial que não foi estabelecido por lei. Essas questões têm de ser respondidas antes de esta ação penal poder prosseguir".
Cannon realizou uma audiência sobre o assunto, pressionando os advogados a explicar exatamente como estava a ser financiada a investigação de Smith sobre Trump, acabando por decidir que a equipa não tinha legitimidade para investigar Trump.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassínio no sábado. Sofreu um ferimento na orelha direita. O ataque, em que Trump ficou ligeiramente ferido na orelha direita, causou a morte de um apoiante e dois feridos, que foram hospitalizados.
O atacante, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi abatido segundos depois por um atirador dos Serviços Secretos.
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