O senador confirmou a abertura desta investigação pelo Ministério Público em Roma, embora tenha dito que tomou conhecimento através de um jornalista, Emiliano Fittipaldi.
O antigo primeiro-ministro italiano Matteo Renzi está a ser investigado por um alegado crime de financiamento irregular para a realização de um documentário sobre Florença, embora tenha assegurado que todas as suas ações são legais.
ANDREAS SOLARO/AFP/Getty Images
O senador confirmou na terça-feira à noite a abertura desta investigação pelo Ministério Público em Roma, embora tenha dito que tomou conhecimento através de um jornalista, Emiliano Fittipaldi, que adiantou a notícia no jornal "Domani", e não pelos procuradores.
Os investigadores procuram esclarecer se Renzi financiou o partido, Italia Viva (IV), cobrando irregularmente pela apresentação do documentário "Firenze secondo me" (Florença, a meu ver) cerca de 400.000 euros, de acordo com os meios de comunicação locais.
As suspeitas surgem do facto de que o Discovery Channel, onde a peça foi publicada, pagou um valor muito inferior, cerca de 20.000 euros, à casa de produção da fita, "Arcobaleno 3", do empresário Lucio Presta, também investigada por questões fiscais.
Renzi, que governou Itália entre 2014 e 2016, disse não saber em que se baseia esta investigação e que todas as suas atividades são "legais, legais e legítimas", e expressou a suspeita de que se trata de um "aviso velado".
"Não tenho medo, fui contra tudo e todos para criar um novo Governo, imaginem se ele me pode assustar com qualquer aviso velado ou com uma investigação comunicada pela imprensa", disse o político nas redes sociais.
Renzi, que causou a queda do Governo de Giuseppe Conte em janeiro, ao retirar o apoio minoritário, mas chave, do seu partido, aproveitou esta informação para promover o seu último livro, precisamente intitulado "Controcorrente" (Contracorrente).
Em 2019, enquanto estava a promover outro livro, os pais Tiziano Renzi e Laura Bovoli foram detidos e mais tarde condenados pelos crimes de falência fraudulenta e pela emissão de faturas falsas em várias cooperativas.
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