Está de volta! Aos 81 anos, o filho do bancário Luigi e da doméstica Rosella reentra na política italiana. Impedido de voltar ao poder, pode decidir quem lá chega.
Desta vez não vai ser como em 1994, quando tomou posse como chefe do governo apenas três meses depois de ter lançado o partido Forza Italia! Mesmo que ganhe, Silvio Berlusconi não poderá ser primeiro-ministro e há razões para isso, a começar pelo facto de ser proibido entregar esse posto a quem foi condenado a mais de dois anos de prisão. As acusações, condenações e controvérsias têm muitos anos e muitos nomes: corrupção, suborno, financiamento ilegal, corrupção judicial, fraude fiscal, sexo com uma menor, abuso de poder. Até supostas falsificações absurdas de documentos, do tipo: se tem um metro e 65, porque aparece no cartão de cidadão um metro e 70? Depois de tudo isto, chegado ao início de 2018, e aparentemente restabelecido do problema cardíaco que o levou ao hospital há 18 meses, Berlusconi ainda vale, em termos de fortuna, entre 5 mil e 7 mil milhões de euros. E está com a energia suficiente para influenciar o desfecho das eleições de domingo, 4, que escolherão os 630 membros da câmara de deputados e os 315 senadores da República. Viagem breve pela montanha russa das ascensões e quedas e ascensões de Il Cavaliere.
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.