A polícia confirmou a detenção de quatro pessoas por suspeitas de perturbação da ordem pública e três pessoas por posse de artigos que podem causar danos criminais durante aquilo que considera uma "operação policial significativa".
O líder do grupo antimonárquicaRepublic(República) foi presas horas antes da coroação do rei Carlos III, no entanto a polícia não conseguiu impedir que várias centenas de manifestantes se reunissem no meio da multidão que se encontrava no centro de Londres.
ORepublictinha prometido o maior protesto conta um monarca britânico da história moderna. Mas o chefe da Polícia de Londres, Mark Rowley, alertou na sexta-feira que seriam tomadas as medidas necessárias para que os manifestantes não "obstruíssem a diversão e a celebração" do resto da população.
Ainda assim vários manifestantes saíram à rua vestidos com camisolas amarelas e exigiram um chefe de estado eleito, uma vez que consideram que a família real não pode ter lugar numa democracia constitucional moderna e que não passa de um custo acrescido para o Estado.
Um porta-voz do grupo antimonárquica partilhou no Twitter uma fotografia onde o líder se encontrava sentado no chão e cercado por polícias. Na mesma publicação é referido que Graham Smith foi detido. O grupo afirma ainda que cinco dos seus apoiantes foram presos e centenas de cartazes apreendidos.
"Abolir a monarquia", "Privatize-os" e "Não é o meu rei" são alguns dos cartazes mais comuns entre os manifestantes. É também possível ver fotografias de Meghan, nora de Carlos III, com a frase "a princesa do povo" ou fotografias do ex-jogador de futebol Pelé com a frase "Deus Salve o Rei", uma referência ao hino britânico.
Os manifestantes reuniram-se na Praça Trafalgar, ao lado da estátua de bronze do rei Carlos I, que foi decapitado em 1649 e levou a uma república de pouca duração no país.
A polícia não confirmou a prisão de Graham Smithe mas confirmou a detenção de quatro pessoas por suspeitas de perturbação da ordem pública e três pessoas por posse de artigos que podem causar danos criminais numa "operação policial significativa".
Apesar dos manifestantes serem uma minoria de pessoas nas ruas de Londres, quando comparados com as centenas de apoiantes do rei, as sondagens mostram que o apoio à monarquia está a diminuir, sobretudo entre os jovens.
Desde que a rainha Isabel II morreu os protestos em eventos reais têm aumentados e os ativistas republicanos esperam que Carlos seja o último monarca britânico a ser coroado.
A morte da rainha também aumentou o debate entre os membros da Commonwealth, especialmente em países como a Austrália e a Jamaica, sobre se Carlos deve continuar a ser considerado chefe de estado.
Uma pesquisa publicada pela YouGov no mês passado demonstra que 64% das pessoas na Grã-Bretanha disseram ter pouco ou nenhum interesse na coroação. Entre os de 18 a 24 anos, o número que manifestou pouco ou nenhum interesse aumenta para 75%.
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